
A Revista Veja Rio publicou
uma matéria bastante educativa
e oportuna sobre algumas
regrinhas básicas para veranistas
em geral. Fizemos um resumo
adaptado as nossas "restingas".
- Praia não é terra de ninguém e muito menos a extensão da sua casa.
- Use o bom senso. Cangas gigantes em praias lotadas podem ser consideradas "latifúndios".
- Tente não pisar nas toalhas ou pertences dos outros ao sair para dar um mergulho.
- Evite a aplicação de produtos de odor forte, como clareadores de pelos. Sessões a céu aberto de limpeza de pele ou extração de pelos com pinças também não condizem com a boa etiqueta.
- Se você vai a praia de carro ( e isso serve para nós, futuros moradores de condomínios afastados da praia), estacione de forma coerente e respeite os sinais de trânsito. Se é que eles existem na nossa avenida beira-mar.
- O calor naturalmente agita as crianças e isso faz o volume de voz e gritos passar do normal. Imponha limites em espaços públicos e não as deixe fora do seu alcance.
- Cachorros, nem com coleiras, focinheiras, nem bonitinhos, nem cheirosinhos, nem dentro das bolsas de praia. E tenha pena dos bichanos também. Eles mesmos também são afetados ao serem levados para a areia.
- Frescobol ou qualquer outro jogo na beira da praia deve ser jogado em horários de baixíssimo movimento e de preferência distante das circulação dos banhistas.
- Gosto musical é extremamente pessoal. Não obrigue os veranistas a ouvirem as suas músicas preferidas na beira da praia. Aparelhos de som, tanto para fins pessoais como para comerciais, são extremamente proibidos e contra-indicados na areia.
- Peça para alguém dar uma olhadinha nas suas coisas enquanto dá um mergulho. Isso é um sinal de entrosamento e pode até ser pretexto para uma paquera. Mas volte logo por favor. Ninguém é obrigado a ficar cuidando eternamente das suas havaianas e dos seus óculos.
- Botes, lanchas e jet skis só podem circular a uma distância mínima de 200 metros da areia. Se por algum motivo precisar se aproximar da terra, a embarcação deverá se mover em uma linha perpendicular à praia, em velocidade inferior a 3 nós (o equivalente a 5,5 quilômetros por hora).
- Quanto ao surfe, não existem restrições para a prática do esporte, salvo as do bom senso. Certos pontos propícios para a modalidade costumam ficar apinhados de gente deslizando nas ondas.
- Recolha sempre o seu lixo, por menor que ele seja. Lixinhos formam um lixão. A extensa faixa entre a calçada e o mar não é desculpa para deixar ponta de cigarro, palito de picolé, copo de plástico ou latinha para trás. Jamais deposite o lixo na areia – nem use a esperteza de enterrá-lo, pois contamina o solo do mesmo jeito. A solução é simples: leve um saquinho para recolher seus detritos. Depois, com o saquinho na mão, faça o óbvio: jogue o lixo no lixo.
- Nada mais gostoso do que emendar a praia com um almoço tardio ou um chope no fim da tarde, de saída-de-praia, camiseta, bermuda e chinelo. Porém, por mais descontraído que seja o estabelecimento, é preciso seguir o bê-á-bá da convivência. O que ocorre com mais frequência é o homem chegar sem camisa, e não é por estar na praia que liberou geral. Mesmo em barzinhos para lá de despojados, procure se secar com alguma antecedência para não sentar-se à mesa com a roupa molhada. Livre-se do excesso de areia antes de ingressar nos recintos, mas faça isso na própria praia.

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