13 de jan. de 2009


QUEM ADMINISTRA TODA ESSA GENTE?

Uma matéria da Revista "O Síndico", 
editada pela Auxiliadora Predial,
fala sobre as dificuldades de administrar 
um Condomínio horizontal no litoral.


É na Avenida Paraguassu, em Xangri-lá, no litoral norte do Rio Grande do Sul, que fica o número 725 do Villas Resort. Se não me engano, o primeiro condomínio fechado a beira-mar do Rio Grande do Sul. São 12 villas, subdivididas em 377 unidades, em uma área de 18,7 hectares para lazer, esporte e convívio social. A infraestrutura oferece dois campos de futebol, duas quadras de vôlei gramadas, uma quadra mista para futsal, basquete e vôlei; três quadras de tênis e quatro de paddle de piso sintético. Contornando toda a área central do condomínio, que totaliza um percurso de 800 metros, estão a pista de caminhada e a ciclovia pavimentadas. Isso para falar só nas áreas esportivas, mas ainda há um complexo fechado de lazer, um local em separado com mesas de sinuca, tênis de mesa e uma sala para administração. Além de um salão de festas geral, para cerca de 300 pessoas, onze villas contam com o seu salão, apenas a Villa Sacramento não possui, pois é de casas independentes. Para os pequenos, há uma casa para recreação, com capacidade para 20 crianças. E, durante a temporada, o Xangri-lá Villas Resort abre as portas de um restaurante em frente ao mar — construído em um projeto de revitalização — e de uma loja de conveniências, para atender a moradores e veranistas. Claro que toda essa estrutura exige uma administração diferenciada, no caso, exercida por uma diretoria eleita no Conselho de Síndicos. “O nosso funcionamento é semelhante ao de
um pequeno município”, garante o síndico geral Francisco Ernani Perachi Lajus. Além dele, cada Villa tem o seu grupo administrador. Para se ter uma idéia, o orçamento anual pre-estabelecido pela Assembléia Geral, atualmente está em torno de R$ 650 mil. Para suporte e logística de funcionamento, o Condomínio conta com três empresas prestadoras de serviços, em caráter permanente, além de auxiliares diretos e dois funcionários, um na manutenção e outro na limpeza. Durante o verão, também há a contratação de pessoal para fazer o apoio na
praia, assim como uma empresa da área de lazer e recreação.

Francisco Ernani Perachi Lajus, contador
(Síndico Geral)

Como é administrar um condomínio que fica em uma cidade diferente de onde o senhor reside, especialmente no litoral, cuja ocupação normalmente é sazonal?

Seria impossível se não fossem nossas empresas prestadoras de serviços permanentes, de administração, vigilância, portaria e jardinagem. Esses colaboradores, coordenados por uma excelente empresa de administração de condomínios como a Auxiliadora Predial, nos dão o respaldo logístico para os controles contábeis, administrativos e financeiros que asseguram bom andamento da gestão.

Quais são as maiores dificuldades na gestão? Como têm sido contornadas?

A falta de recursos para realizar as complementações da revitalização, aliada à contratação de mão-de-obra da construção civil foram as maiores dificuldades até aqui. Destaco como fundamentais para as realizações dessa gestão os suportes financeiro e operacional da Auxiliadora Predial, bem como o apoio e incentivo do Conselho de Síndicos às idéias e projetos.

Que atitudes o senhor recomendaria aos condôminos para melhorar ainda mais a administração?

Que compareçam às assembléias, prestigiem seus síndicos, sejam parceiros e façam suas cobranças e reivindicações.

Como avalia o suporte prestado pela Auxiliadora Predial? O que destacaria como mais relevante ou imprescindível entre os serviços prestados?

Dou destaque neste momento para o nosso fluxo financeiro; o trabalho da Auxiliadora Predial tem sido de suma importância no apoio administrativo e organizacional.

André dos Santos Oliveira, empresário do ramo de
Tecnologia da Informação

Como é administrar um condomínio que fica em uma cidade diferente de onde o senhor reside, especialmente no litoral, cuja ocupação normalmente é sazonal?

Na verdade, é simples. É preciso ter planejamento nas atividades que devem ser realizadas durante o ano, distribuir as responsabilidades entre o zelador e a administradora responsável pelo condomínio, realizar ligações eventuais para acompanhar os encaminhamentos e também manter uma relação de prestadores de serviço de confiança para eventuais emergências que possam ocorrer fora da temporada. Também criamos uma lista de discussão na internet sobre problemas e atividades relacionadas ao nosso condomínio, onde todos os moradores podem opinar. Desta maneira, bimestralmente passamos tudo que está acontecendo aos condôminos via e-mail e eles podem se manifestar. Isto torna a administração democrática e eficiente, pois todos têm visão do que está acontecendo no condomínio.

Quais são as maiores dificuldades na gestão? Como têm sido contornadas?

A maior dificuldade está em conseguir a mão-de-obra e estabelecer a relação de confiança necessária para se administrar à distância, por isso a escolha de profissionais e uma administradora são vitais, assim como o treinamento do profissional que reside no  condomínio, o zelador.

Que atitudes o senhor recomendaria aos condôminos para melhorar ainda mais a administração?

Em primeiro lugar, é ter o conhecimento das regras estabelecidas em convenção. É importante a administração dar ciência aos condôminos de tudo que está acontecendo, ou do que será realizado, por isso usamos muito a lista
de discussão que temos na internet, isso evita problemas, pois todos têm condições de manifestar sua opinião. Também é uma maneira de evitar assembléias, pois temos registro de aprovações feitas pelos moradores.

Nenhum comentário:

Inscreva-se no PayPal e comece a aceitar pagamentos com cartão de crédito instantaneamente.