30 de dez. de 2008

"NO CONFORTO DO LAR" É UMA DAS 7 TENDÊNCIAS

A revista Istoé reúne sete tendências que dominarão a sociedade brasileira nos próximos anos estão ligadas à adoção de uma nova postura individual para resolver os problemas coletivos

Depois de conquistar democracia política e estabilidade econômica, que resultaram no melhor momento de sua história recente, a sociedade brasileira vai entrar em ritmo acelerado num processo ainda mais profundo de mudanças. Nos próximos anos, indicam os estudos de tendências feitos por consultorias, haverá uma revolução no comportamento. Os brasileiros investem no crescimento pessoal e desejam uma sociedade mais harmônica e menos agressiva. A segurança emocional permeia este novo momento. Nossas escolhas estão ligadas à proximidade daqueles em quem confiamos. Perde espaço o 'eu', do individualismo e da competição. O 'nós', o grupo, passa a ser o caminho para um mundo melhor, uma prosperidade em que todos saiam ganhando. É uma contraposição às notícias de violência que nos bombardeiam todos os dias. "A insegurança nos fez perder nossas certezas como indivíduo. Em grupo é mais fácil se proteger", diz a cientista social Débora Emm, gerente da Voltage, empresa que analisa tendência

Não significa que os desejos de consumo irão desaparecer. "Mas o investimento naquilo que traz crescimento pessoal e dissemina o saber será especial, principalmente para as classes C e D, que agora já têm os eletrodomésticos que almejavam", afirma Ricardo Tortorella, diretor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), de São Paulo. A MasterCard, com a campanha publicitária "Não tem preço", começou há quase duas décadas a estudar o que o consumidor realmente considerava indispensável para ser feliz. Para a nova fase da campanha, usou dados da pesquisa comparativa da consultoria Yankelovich Monitor, que reflete como a sociedade está revendo as certezas daquilo que vale a pena na vida. No começo dos anos 90, ter uma casa espaçosa e cara era importante para 25% dos entrevistados. Em 2007, o índice caiu para 17%. Enquanto tirar um dia de folga era o foco de 62% das pessoas ouvidas pela pesquisa há 18 anos, hoje dar uma parada no trabalho para ter prazer em algo faz 75% dos entrevistados mais felizes. "Ninguém mais quer esperar as férias para aproveitar um descanso, um lazer ou estar com quem gosta", diz Beatriz Galloni, vice-presidente de marketing da MasterCard.

Matéria completa com os sete temas:

- A era do bem-estar

- Mentes espertas

- Você vai fazer o nosso futuro

- No conforto do lar

- Um mundo pronto para idosos

- Pegadas verdes no planeta

- O poder que vem de Obama


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