MANIFESTO

Parece aquele papinho de sempre: não vamos jogar lixo na beira da praia.

Neste final de semana, há poucos dias do início do veraneio, vi, mais uma vez, uma praia suja, pra não dizer imunda.
Vi também que a educação da populacão que frequenta nossas praias deixa muito a desejar. E estou falando de Atlântida, que no inverno e no verão tem nas suas ruas e nas suas garagens carros que valem mais que apartamentos. Mas cadê a educação desses motoristas bronzeados e seus condomínios de luxo? Será que lá dentro é tudo bonitinho e aqui fora as moscas tomam conta?

Na orla em frente ao sujíssimo Bali Hai e seu vizinho abandonado sê vê de tudo. Suas cadeiras e espreguiçadeiras ao longo da areia são acompanhadas de copos de vidro quase sendo cobertos pela areia que voa com o vento forte. Garrafas, nem se fala. Tocos de cigarro se multiplicam competindo com os grãos de areia. Papinho repetitivo esse hein?

E lá vem os veranistas. E lá vem as garrafas. E lá vem os copos. E lá vem a falta de educação.
A praia pede socorro para os educados.


Preguinho no pé?

Vai um jornalzinho aí?

E uma cervejinha? Duas. Três. Quatro.