31 de ago. de 2011
30 de ago. de 2011
12 DICAS PARA NÃO ERRAR NA COMPRA DE UM IMÓVEL
1- Pesquise o preço do imóvel.
2- Pesquise as taxas de juros.
3- Imóvel ocupado: A maior fonte de problemas é quando o imóvel está ocupado.
4- Conheça o imóvel por dentro e faça uma vistoria detalhada antes de fechar negócio
5- Guarde todos os panfletos, anúncios e escritos feitos pelos vendedores: Na Justiça tudo vale como prova e o que é prometido vincula o fornecedor a cumpri-lo, então, tudo que for objeto da negociação faça constar na proposta de compra, inclusive prazos, taxas de juros, metragem do imóvel e outras despesas.
6- Proposta de compra com dependência de financiamento: Se você depende de financiamento para comprar o imóvel, não assine nenhum documento antes de verificar se seu crédito está aprovado.
7- Dívidas e condomínio: Se o imóvel que você vai comprar está pronto, novo ou usado, procure se certificar de que não há outras dívidas pendentes, como condomínio e IPTU. São dívidas de responsabilidade do antigo proprietário, que deverão ser quitadas pelo banco ou pelo vendedor do imóvel, mas que, se não estiverem pagas, vão ter o imóvel como garantia e a execução vai correr contra o atual proprietário, que então terá que recorrer à Justiça para receber este dinheiro do vendedor. É de suma importância que esta obrigação conste na proposta de compra ou no contrato, inclusive prevendo a possibilidade de reter os pagamentos ao vendedor enquanto houver pendências.
8- Prazo do financiamento: Quanto maior o prazo do contrato, mais juros serão pagos pelo imóvel.
9- Composição de renda: É comum pais e filhos ou irmãos ou cunhados e até amigos se unirem para compor a renda necessária para conseguir o financiamento. Portanto, antes de compor a renda com outras pessoas, pense bem no tamanho do vínculo e da confiança que vocês terão por muitos e muitos anos.
10 - Comprometimento de renda: Não comprometa mais de 15% de sua renda com o pagamento da primeira parcela do financiamento e não caia na tentação de comprometer 30%, conforme muitos bancos orientam.
11- Despesas da compra: Escolhido o imóvel e aprovado o financiamento, lembre-se que há despesas de escritura e ITBI para registrar a transação em cartório. Trata-se de uma despesa à vista e sem o seu pagamento o negócio não se realiza.
12- Despachante imobiliário: Está se tornando comum a utilização de despachante imobiliário, com taxas muitas vezes até fixas nos contratos de venda. Saiba que esta despesa não é obrigatória. "Na dúvida sobre qualquer situação, procure o Ibedec ou o Procon e oriente-se", aconselha.
Fonte: revista Exame.
25 de ago. de 2011
OPORTUNIDADE
L'ASSADOR VENCEDOR
A grande final do concurso Espeto de Ouro LeBon ocorreu no domingo, dia 21/08, em Porto Alegre. Os finalistas Fernando Busnello, Milton Schwalm e Manoel Roberto Castro assaram um belo churrasco que foi avaliado por um júri entendido do assunto. À frente da comissão avaliadora estavam Luciano Potter, O Bairrista, Diego Fabris, representando o Destemperados, Deco, proprietário da tradicional churrascaria Komka, e Guilherme Lopes, representante da LeBon. Os jurados utilizaram como critério de escolha a organização, sabor do churrasco, ponto das carnes, apresentação e interação dos assadores com eles.
O evento consagrou Manoel Roberto Castro, da cidade de Viamão, como Melhor Assador do Rio Grande do Sul! Em segundo lugar ficou Fernando Busnello, seguido por Milton Schwalm, em terceiro.
O concurso contou com a participação de 340 gaudérios, que enviaram, através do site da disputa, uma foto sua e uma explicação do porquê mereciam o título de Melhor Assador. Três finalistas foram eleitos pelo público, com mais de 2 milhões e meio de votos. A votação teve duração de 31 dias, ocorrendo entre os dias 8 de julho e 8 de agosto. Para conhecer melhor o concurso e os seus participantes, tu podes acessar o site: www.espetodeourolebon.com.br
SEREMOS ALGUM DIA JAPONESES?
Político japonês não é santo. Mas digamos que, em alguns países, os valores da população são menos complacentes do que em nosso cordial patropi. E a impunidade não é regra. Em que instante a nossa malandragem deixa de ser folclórica e cultural e passa a ser crime de desonestidade? Por que a lei de tirar vantagem em tudo está incrustada na mente de tantos brasileiros? A tal ponto que os honestos passam a ser otários porque o mundo seria dos espertos?
A presidente Dilma Rousseff não parece fazer parte do time dos espertos. É o que tem atraído para ela um tsunami de simpatia popular. Você deve ter reparado. Ao discursar, Dilma não faz piada, não diz palavrão, nem comete analogias com o futebol. Ao contrário. Ela é a antítese do palanqueiro populista. Tem dificuldade em falar a linguagem do povão até quando coloca o chapéu das Margaridas, as trabalhadoras rurais. Promete “implantar, implementar, disponibilizar”.
Seu desconforto com o palco é evidente. Dilma lê. Não é bom para ela, porque os olhos baixam. A leitura torna o discurso mais frio e hesitante, porque há vírgulas. Ela tropeça nos travessões. Seu pensamento não flui. É pedir demais que ela se torne um dia uma oradora que arrebate multidões. Mas a ausência de carisma parece não importar ao brasileiro. O eleitor não aguenta mais a cambada que suga recursos de nossa Saúde, nossa Educação. Dilma parece um peixe fora do aquário de piranhas políticas. E por isso conquista.
“Quero reafirmar a importância concreta e simbólica do pacto que firmamos hoje. É o Brasil fazendo a faxina que tem que fazer, a faxina contra a miséria”, disse Dilma na sede do governo de São Paulo. Foi um discurso para calar quem tenta isolar a presidente. Ela quis mostrar que está acima das disputas palacianas e não está sozinha coisa nenhuma. O “pacto republicano” de Dilma é suprapartidário. As fotos do “flerte” com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso devem ter causado urticária ao PT. Onde está mesmo a “herança maldita”?
Leitores me pediram para encampar a campanha anticorrupção do gaúcho Pedro Simon. Esta coluna não precisa encampar nada. Simon disse: “A sociedade tem que liderar o movimento”. É patético o coro de “volta, Lula”, ensaiado pelos que comiam churrasco no Palácio da Alvorada e hoje se veem privados da picanha presidencial.
As redes sociais começam a se mobilizar. Cariocas marcaram para 20 de setembro um grande ato contra a corrupção, na Cinelândia, centro do Rio, onde 200 mil pediram em 1984 as Diretas Já. “Queremos evitar batuque, por isso não escolhemos a orla”, dizem os organizadores. Há a sensação de que o movimento precisa estar nas ruas para ganhar legitimidade.
Políticos incomodados tentam nos impingir o medo. Uma frente anticorrupção jogaria o país na anarquia ou na ditadura. Isso é conversa para brasileiro dormir. Um dia, todos precisaremos aprender que não se coloca no bolso, na bolsa, nas meias e nas cuecas um dinheiro que não nos pertence. É roubo.
Ruth de Aquino - Revista Época - 22 de agosto de 2011.