29 de jan. de 2009



SURPRESA NA CAIXA DE CORREIO

O Pacific nos surpreendeu
desde o início. E começa 2009 
surpreendendo mais ainda.

Para nossa grata surpresa, o Pacific nos deixou muito curiosos com essa cartinha que recebemos hoje. A novidade sobre termos mais 8 mil m2 incorporados ao Condomínio é como aquelas surpresas que você tem quando compra um produto bem caro e ganha um presentão tão caro, ou bom quanto.

Ganhar 8 mil m2 com quadra de vôlei de areia, cancha de bocha, horta e pomar não é sempre que acontece. Isso é muito bem trabalhado pela Báril no seu pós-venda. As surpresas não terminam na compra, e isso causa um efeito muito bom para um produto que tem muito pela frente para cortar o laço de fita e ser usufruído.

Parabéns Báril



DOIS QUARTOS E MEIO PARA QUATRO

Agora somos quatro.
Se tudo der certo, NIKITA 
vai passar muitos verões
conosco no Pacific.

Nikita. Uma yorkshire de 52 dias frequenta nossos tapetes e ainda define qual local é correto para fazer suas "necessidades".  De preferência nas Folhas de São Paulo e Zero Horas velhas da área de serviço. A julgar pelo tamanho da moça, uma Zero Hora tá de "ótimo" tamanho.

Na verdade, fui vencido pelas mulheres da casa. Aos poucos, elas foram me trazendo a notícia que finalmente se concretizou. Tá lá a "cadela" lindinha me olhando com cara de gente. 

Adoro bichos e não posso dizer que não fiz o pedido que todas as crianças de 7 anos fazem para seus pais. Meus pais foram mais firmes e mantiveram por mais tempo sua posição rígida sobre esse assunto. Já adultos, tivemos um cachorro no apartamento deles. Meu irmão inicialmente era o "dono". Foi inesquecível para todos e mudou muitos hábitos e posturas em casa. Meu pai costumava dizer, depois de um tempo convencido com o cão, que o único a recebê-lo de bom humor na porta de casa era o Prince. Um cocker spaniel preto que até modelo fotográfico era. Deixou saudades.

Mas voltando a nova "condômina" NIKITA. Ainda estou assimilando a ideia, mesmo que já tenha deixado de ser "ideia" há dois dias. Ela chegou, e é linda. Não há como desprezá-la ou negar um colo para aquele micro bichano com suas orelhas cheias de esparadrapo que vão garantir sua pose de raça. 

Que faça história  e contribua para a socialização da Laura. E que, fundamentalmente, não venha a ser motivo de reuniões de condomínio no Pacific nem no Farol de Itapuã.

Seja bem-vinda pequena NIKITA!


SURPRESA POSITIVA

Resultado de pesquisa informal
demonstra que 68% estão surpresos
positivamente com o Pacific.

O blog disponibiliza um "gadget" que ficou cerca de 30 dias na coluna lateral. É uma pesquisa informal que resolvemos fazer sobre o nível de expectativa causado por quem visitou o Pacific

13% dos votantes não visitaram o local ainda, o que aumenta a importância dos 58% de visitantes que se surpreenderam com o empreendimento. Passa a ter 68% de aprovação, se eliminarmos os votos de quem ainda não conhece o Pacific

Também com 13% há quem não tenha se surpreendido. E para não fugir a regra do número 13, essa mesma porcentagem foi das pessoas que se surpreenderam mais ou menos, totalizando apenas quatro votos de um total de 29.

Segue um resumo e uma excelente constatação: o Pacific está dando o que falar e surpreende a grande maioria dos votantes. E todos já devem saber qual o voto do Pacific2010, não?

Você está se surpreendendo com o Pacific?

SIM.........................58%
NÃO........................13%
+/-...........................13%
Não visitou...............13%

Aguardem novas pesquisas no blog.


27 de jan. de 2009



NO FUNDO DO MAR

Anúncios que divulgam
a Mostra Casa&Cia, criados
pela agência Escala, são
dignos de aplausos.

A Escala, uma das melhores e maiores agências do sul do país, criou anúncios para o cliente Zero Hora que divulgam a Mostra Casa&Cia na Praia. Chamam bastante atenção pela beleza plástica e cuidado de produção impecável feito pela Burti. Belíssimas profundezas marinhas feitas com objetos de decoração, passam uma sensação de leveza e proximidade com o ambiente litorâneo. Talvez o melhor resultado visto até hoje em divulgações dessa mesma mostra. Parabéns Escala e Zero Hora.


25 de jan. de 2009




UMA PIMENTA? NÃO, UM PIMENTÃO

A Paim Comunicação,
agência de propaganda
da Báril, criou uma inusitada
peça de mídia exterior
na Estrada do Mar para
divulgar o Casa Hermosa,
irmão mais novo do Pacific.


O México colonial, que inspirou a arquitetura do empreendimento, empresta seu charme para a campanha, que é assinada pelo conceito “Sua vida com mais férias”. Mais do que um slogan, esta é a alma do Casa Hermosa, um lugar especial onde o bem-estar sempre é bem-vindo. Além da mídia em jornal, a Paim realiza ações de internet nos sites hagah, zerohora.com e clicrbs e como destaque uma ação de mídia externa na Estrada do Mar colocando uma megapimenta vermelha cravada na estrada. O impacto é muito grande. Já para o meio rádio a agência criou um projeto musical junto com as Rádios Itapema FM e Ipanema FM: Casa Hermosa Lounge, meia hora de música nos finais de tarde das sextas-feiras, o melhor horário para esquecer do trabalho e demais preocupações. Neste horário, o empreendimento é lembrado porque trouxe boa música para os ouvintes.

Dá um passeio por essa pitada mexicana:
Casa Hermosa - Condomínio de casas em Xangri-lá


23 de jan. de 2009





NÃO DEU PRA RESISTIR EM PUBLICAR UMAS FOTOS DESSE LINDO LIVRO

Um livro que tem a capa ali na coluna lateral do blog. É da Taschen. Aquela editora que dá vontade de ter uma biblioteca só sua recheada de livros só dela. Um escândalo de "Seaside Interiors". Dá uma espiadinha nas páginas e nos outros livros no site. Mas a gente se contenta com a nossa "restinga de mar chocolate". Acho que esses lugares só existem em livros mesmo...





UMA NOVA CARA PARA 2009

O site do Pacific Residence Club tem cara nova em 2009. Começou bem no estilo Flórida com cores bem mais vivas - que ainda estão presentes no nosso blog - e hoje deu uma repaginada para tons mais sóbrios. Ficou bonito. Adoramos mudanças. E quando vêm pra melhor, são muito bem vindas.

Confere lá: 


22 de jan. de 2009



VERÕES DA QUADRA CINCO

Tá bom, pode ser invasão demais de privacidade, mas as intenções são muito boas. Um dos objetivos desse blog é dividir os sonhos e conhecer melhor quem serão nossos futuros vizinhos de verão. Ok, nem todo mundo gosta de ficar dizendo onde mora ou fazer amizades assim tão facilmente. Mas está aberta a procura de vizinhos da Quadra 5. Quem se habilita?

Passe um email para nós. O Pacific2010 agradece. Se preferir não se identificar, apenas deixe um comentário anônimo no final desse "post" mesmo. De preferência positivo e "pacífico".

pacificdoismiledez@gmail.com



PAUSA PARA UM DRINK DE VERÃO

Enquanto curtimos o Pacific apenas 
na Mostra Casa&Cia, podemos brindar
nossa conquista com alguns drinks de verão.

Esses drinks foram publicados na última edição da revista Playboy e criados pelo barman Guilhermino Ribeiro dos Santos. Profissional da casa paulista Pandoro e há 34 anos em São Paulo, Guilhermino dá o "mix" correto de 3 drinks para um verão manso e refrescante. Junte tudo, misture bem e bom verão enquanto o Pacific não vem.

RED LION

- Copo de espumante com gelo
- 25 ml de vodca
- 50 ml de soda limonada
- 20 ml de Mandarino (licor de tangerina)
- 25 ml de suco de abacaxi


BLUE LEMON

- Copo long drink com gelo
- 25 ml de vodca
- 4 gotas de Curaçao Blue
- 1 colher de chá de açúcar
- 2 folhas de hortelã maceradas
- 50 ml de soda limonada


PANDORO TWIST

- Copo de espumante com gelo
- 25 ml de vodca twist laranja
- 20 ml de suco de Cranberry
- 2 colheres de chá de açúcar
- 2 cerejas
- 2 morangos partidos ao meio


21 de jan. de 2009


A IMPORTÂNCIA DO VERDE

Arquiteta e paisagista, Susana Nedel é o nome mais frequente nos empreendimentos de grande porte do litoral. Mesmo antes desse "boom", Susana já era sinônimo de paisagismo, principalmente em residências.

Além do paisagismo do Pacific, também fez projeto para o Las Palmas, outro empreendimento da Báril próximo ao Pacific. Para não perder o ritmo, conduz agora o projeto para o novíssimo Casa Hermosa. É dela também o projeto que encanta os nossos olhos quando passamos pelo Greenvillage (condomínio de golfe da Estrada do Mar).

Em Porto Alegre seu nome assina os condomínios mais refinados da cidade.  Susana colocou seu profissionalismo dentro do Alathea, Stanza e Alpha, todos construídos pela Bortoncello.

Seu maior maior número de obras se concentra no Rio Grande do Sul, mas também tem projetos em Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

Susana Nedel
R. Eduardo Chartier, 855.
Fone. 51 3342.4866
Fax. 51 3325.9113


20 de jan. de 2009



FELICIDADE, SONHO E EXPECTATIVA

São essas palavras que resumem esse blog. 

Ele foi criado para ser uma agenda, um diário aberto de inspirações e acompanhamento de um sonho. Vez por outra, saindo do pórtico e da obra invejável da Báril, mostra algumas insatisfações em relação ao desleixo da nossas praias. Afinal, não adianta pensar em viver fechado dentro de um condomínio maravilhoso como o Pacific e esquecer do mundo lá fora.

Escrevo isso porque algum "post" anterior não foi bem compreendido, gerando repercussões negativas injustamente. 

Lembro de palavras bem harmônicas que entitulam esse texto. FELICIDADE, SONHO E EXPECTATIVA. Se escrevi algo que ofendeu ou prejudicou alguém, PEÇO SINCERAS DESCULPAS em nome de minha família. Afinal, é minha família, que assina embaixo desse blog a cada "post" publicado. É minha família, com felicidade, sonho e expectativa, que pede desculpas por ter sido mal compreendida.

Seja quem for, aceite nossas DESCULPAS e continue lendo esse blog, esperando sempre um conteúdo inovador e pacífico, sem deixar de exigir uma praia com convívio harmônico, limpa e feliz. 

Obrigado.

Claudio Franco e família.



UM CAFÉ POR FAVOR!!!

Aquele lugar que passou 
anos abandonado na praça 
de Atlântida, agora é o lugar 
mais charmoso da praia.


Numa parceria com o Sushi do Cleber, Fabinho Reategui abre quarta-feira (amanhã) o esperadíssimo Café Atlântida. O empresário ganhou licitação no ano passado, e vai ocupar um local abandonado por quase dez anos no tradicional "centrinho". 
Dizem que a licitação também abrangia a  revitalização da praça. Isso é ótimo para a praia, pois desde que a SABA e o Nacional encerraram a "adoção", ficou abandonada.

Boas vindas para o Café Atlântida. Que passe muitos verões deixando a praça cada vez mais bonita.




CASA, DECORAÇÃO, IDÉIAS & CIA

Abre às 17h deste sábado, 
dia 24, a Mostra Casa&Cia Praia, 
em Xangri-lá.

Os 44 ambientes em 13 casas temáticas estão quase prontos para receber os visitantes a partir do próximo sábado, no condomínio Pacific Residence Club, em Xangri-lá. As casas geminadas inspiradas nos condomínios da Flórida tem tons azuis inspirados na decoração grega e pedras que remetem às casas espanholas. Os acabamentos e os móveis estão nos seus últimos dias de finalização, como já é comum na correria final típica desse tipo de mostra.

Na opinião da arquiteta Anne Báril, as pessoas não usam mais as casas de praia apenas no verão. Utilizam nos finais de semana durante todo o ano, por isso merecem confortos e cuidados diferenciados na decoração. A conhecida profissional vai assinar três projetos na mostra, junto à temática que recria cinco litorais internacionais – de Espanha, Grécia, Riviera Francesa, México e Estados Unidos.

Um restaurante irá complementar a Mostrae entrar no clima temático. Com projeto estrutural assinado por Anne Báril, interiores do escritório BG Arquitetura e consultoria gastronômica de Marcelo Jacobi, o ambiente contará com 56 lugares e um cardápio especializado na cozinha contemporânea asiática e pratos e petiscos desenvolvidos pelo chef Rafael Jacobi.

COMO CHEGAR:
Para os visitantes que acessarem o local pela Estrada do Mar (RS-389), o condomínio Pacific Residence Club, na Avenida Paraguassú, 20, fica a 4,7 quilômetros da rótula de acesso de Xangri-lá e a 4,1 quilômetros da rótula de Rainha do Mar.



19 de jan. de 2009


CADEIRAS FEITAS DE MANGUEIRA.
JÁ SENTAMOS NISSO ANTES.

Lembram daquelas cadeiras em estrutura de ferro com mangueiras esticadas e trançadas nos tons verde, vermelho e amarelo? Na varanda da casa da minha avó - que não era na praia - tinha umas três. Podemos dizer que eram confortáveis. Beliscavam um pouco, mas eram confortáveis.

O design e a moda sempre voltam ao passado pra buscar alguma referência. É o que a designer espanhola Patrícia Urquiola, que vive na Itália, buscou ao criar essa linda cadeira que nos remete a alguns verões ou "varandas" passadas.

É claro que, agora, essas cadeiras irão frequentar salas e varandas bem mais sofisticadas. Mas vale a nostalgia.

Patrícia Urquiola foi distinguida com o titulo de Designer do Ano atribuído pela Elle Déco International , em 2003 e em 2006 recebeu o mesmo título, mas atribuído pela revista inglesa de design: Wallpaper Magazine. Em 2007 recebeu o Nombre d'Or Award do Salão do Móvel de Paris pela criação Log chair para a marca francesa de mobiliário Artelano, entre outras inúmeras distinções.



O FAROL DE CAPÃO DA CANOA

No começo do século passado, viajar para a praia era uma aventura demorada e não isenta de riscos. As pessoas iam de carreta, em parte por causa da enorme bagagem (a viagem era uma verdadeira mudança), mas sobretudo porque não havia outro meio de transporte. Na minha infância já se podia contar com linhas regulares de ônibus, mas a viagem ainda durava cinco horas, boa parte dela feita pela orla marítima, onde a probabilidade de atolar não era pequena. Mas a nós isso pouco importava. Capão da Canoa, para onde íamos uma vez por ano e por curta temporada, era um território de sonho, e à medida que dali nos aproximávamos crescia nossa excitação. O grande momento ocorria quando, do ônibus, avistávamos o farol.

***

Faróis são construções antigas. Numa época em que a navegação não podia contar com recursos eletrônicos, os faróis representavam, para os navios, segurança, proteção: na costa muitas vezes distante, ou oculta pelo nevoeiro, alguém estava pensando nos navegantes, alguém estava velando por eles. Na desolada costa gaúcha, na qual os navios não podiam contar com acolhedoras baías, os faróis eram ainda mais importantes, e havia vários deles entre Rio Grande e Torres.

Para nós, contudo, o farol tinha outro significado: mostrava que estávamos chegando, que a nossa viagem enfim terminava. Tendo chegado a Capão, habitualmente íamos até o farol, que naquela época ficava longe (ou pelo menos assim nos parecia) do Centro, ali onde estavam os hotéis, o Bassani, o Rio-grandense, o Atlântico, o Bela Vista. Era uma boa caminhada. E ali estava o farol, alto, imponente. Não tinha faroleiro, o que sem dúvida faria crescer o fascínio do lugar, porque na ficção os faroleiros frequentemente são personagens enigmáticos, misteriosos, meio malucos até. Mas só o farol já bastava para mobilizar nossa imaginação.

***

Surgiu a Freeway, e o caminho para Capão já não passava pelo farol. Ao longo dos anos, minhas idas ao lugar foram se tornando mais raras. E mais perturbadoras. Cada vez que eu ia lá o farol estava menor, ou pelo menos assim me parecia. Já não era uma construção imponente; já não era um símbolo. Era o modesto suporte para uma lâmpada, verdade que potente.

Na virada do ano, e depois de muito tempo, voltei a Capão da Canoa e hospedei-me perto da Praça do Farol. Sim, o farol agora está numa praça, não mais em esplêndida solidão. E já não guia os navios. Tem lâmpadas no topo, mas estas servem apenas para iluminar a própria praça. Ou seja, o farol virou um poste comum, não sei se procurado pelos cachorros ou não.

***

A vida é assim mesmo: as coisas que, num momento nos parecem gigantescas, gloriosas, imponentes, no momento seguinte recolhem-se à sua insuspeitada insignificância – que tem paralelo em nossa própria insignificância. Mas, para o menino do Bom Fim que eu era, o farol continua sendo mágico, como mágico era o mar, como mágicas eram as dunas, como mágicas eram as noites de Capão da Canoa, quando o gerador era desligado, a escuridão reinava – e só a luz do farol continuava brilhando solitária.


Moacyr Scliar - Zero Hora - 18 de janeiro de 2009


18 de jan. de 2009



A ESCADA DOS SONHOS

Em busca da escada perfeita
para o nosso "dois quartos e meio".

Já publicamos algumas inspirações de escadas brancas, em estilo bem americano, em outros "posts" mais antigos. Mas essa, vi no filme "CHAOS TEORY" numa sessão de cinema de domingo a tarde. O filme é divertido e querido. A casa é muito "bonitinha". Daquelas totalmente americanas com muitos detalhes em madeira branca. Fotografei a tela para não perder a referência. Tá guardado.






QUE TERMOS SÃO ESSES?

“Lançamento exclusivo! 
Apartamentos de três dormitórios 
com área interna de 200 metros 
quadrados em condomínio com 
lazer completo e itens exclusivos 
para você e sua família: 
piscina aquecida, fitness center, 
garage band, mall boutique, 
pet place, espaço gourmet, 
game station e techno house. 
Venha nos fazer uma visita 
e descubra o jeito mais 
inteligente de morar.”

Esse texto não é do anúncio de um empreendimento específico. Nem mesmo se trata de um enunciado verdadeiro, mas tem muito em comum com o de inúmeros panfletos e encartes publicitários encontrados hoje em dia em jornais e revistas. As incorporadoras não poupam esforços para atrair clientes e adoram enaltecer as áreas de lazer – ainda que às vezes usem expressões um tanto enigmáticas para fazer isso.

Para se diferenciar da concorrência, elas rebatizam velhos espaços com novos nomes, preferencialmente em inglês. Termos como garage band e fitness center, que poderiam ser substituídos sem nenhum problema por estúdio de som e sala de ginástica, começaram a aparecer há cerca de oito anos, junto com a tendência dos condomínios-clubes, como explica o diretor de marketing da Tecnisa, Romeo Busarello. “É uma tendência recente. O mercado começou a adotar essas denominações do ano 2000 para cá, justamente quando começaram a se multiplicar os condomínios que são verdadeiros clubes, com áreas comuns mais generosas e cheias de itens de lazer.”

E quem escolhe esses termos, normalmente, são as mesmas pessoas que decidem o que o condomínio oferecerá. “É um time que trabalha junto, formado pelo incorporador, pelo arquiteto do projeto, pelo arquiteto de interiores e pelo paisagista. Esse time primeiro decide que áreas o prédio terá, depois escolhe os nomes”, explica Silvio Chaimovitz, diretor de incorporação da Klabin Segall. “Todos os lançamentos são guiados por pesquisas quantitativas e qualitativas, que nos mostram o que o cliente em potencial deseja ter na sua área comum e com qual denominação”, completa Carla Fernandes, gerente-geral de comunicação da Cyrela.

Apesar da tentativa constante de inovação, muitos nomes já são comuns a empreendimentos de diferentes construtoras. Caso do terraço gourmet (eufemismo para churrasqueira na varanda), do home office (escritório em casa, em bom português) e do tradicional playground. “O mercado adota a nomenclatura mais bem consolidada entre os clientes. Já no caso dos espaços destinados a cachorros, nenhum nome pegou ainda e, por isso, cada incorporadora utiliza um. Mas a tendência é mesmo consolidar um nome, aquele com o qual o cliente se familiarizar”, fala Chaimovitz.


Quando o batismo dá certo, é motivo de orgulho para a construtora. Busarello, por exemplo, se vangloria do fato de a Tecnisa ter lançado o termo pet care. Mas, dependendo do condomínio, o morador poderá cuidar do seu bichinho de estimação e se divertir com ele em um pet playground ou em um pet place. Ou ainda levá-lo para se exercitar em uma agility track ou agility dog, que nada mais é do que uma pista de corrida para cães.

Explicações à parte, a dúvida que fica agora é: o que o inglês tem que o português não tem? “Acredito que os termos americanizados têm mais atrativo, apelo internacional e, por isso, as pessoas acham mais legais. O brasileiro tem essa mania de utilizar expressões em inglês, já faz parte do cotidiano”, opina a arquiteta Ana Marinho. “As pesquisas mostram que, muitas vezes, são os próprios clientes que pedem termos em inglês”, completa Carla.

Silvio Chaimovitz, da Klabin Segall, também argumenta que o mercado imobiliário não é o único a se ‘beneficiar’ dos termos de origem anglófila. “Quando a pessoa vai comprar um carro, ela não faz um teste com ele, mas sim um test drive”, diz. Busarello, por sua vez, cita o charme do idioma. “O inglês tem valor agregado. É mais charmoso, mais sofisticado, mais cool, soa melhor e valoriza a área. Sem contar que às vezes é mais pragmático para explicar o que o espaço significa. O local para cuidar do cachorro é diferente de canil, e ‘lugar de cachorro’ soa estranho. Por isso, adotamos a expressão pet care.”

Além de criarem novos termos para velhos itens de seus lançamentos, os marqueteiros das incorporadoras e imobiliárias também gostam de inventar bairros ou rebatizar algumas cercanias com novos nomes.

As motivações para essas novas designações são as mais diversar. Esse recurso serve para expandir um bairro de alto padrão ou encolher uma região pouco valorizada; serve ainda para criar uma ilha de sofisticação em uma área já consolidada ou simplesmente excluir uma denominação pouco atraente e transformá-la em algo mais "mercadologicamente inteligente".

Exemplos disso são nomes como Jardim do Golfe, Consoleta, Villa-Lobos e Jardim Sul. Se anunciar que em um determinado empreendimento se situa no bairro de Campo Grande ou em Jurubatuba não ajuda muito na hora de vendê-lo, por que não mudar o nome da vizinhança para Jardim do Golfe, já que grande parte dos prédios terá vista para os gramados do pomposo São Paulo Golf Club? Essa foi a estrátegia adotada por vários lançamentos ali na região, Zona Sul.

Já a Consoleta é uma microrregião de Higienópolis, cheia de restaurantes, que ganhou esse nome por sua proximidade com o Cemitério da Consolação e por seu perfil semelhante ao da Recoleta, sofitiscação bairro de Buenas Aires.

E, vamos combinar, se o seu prédio fica na Rua Quatá ou na Avenida Dr. Cardoso de Melo, soa bem melhor dizer que ele fica na Vila Olímpia do que na Vila Uberabinha, certo? Ninguém vai se opor a essa "esticadinha" no vizinho famoso.

Da mesma forma, alguns prédios lançados na Vila Leopoldina e na Vila Hamburguesa são anunciados como novidades do Alto da Lapa ou da região do Villa-Lobos, mesmo estando a quilômetros de distância do parque homônimo. E um empreendimento a poucos metros da Marginal do Rio Pinheiros ganhou o pomposo nome de Riverside Residence.

Não se surpreenda se o Campo Limpo virar em breve Clean Fields e alguns bairros passarem a receber denominações em francês, como Village Madaleine, ou de siglas em inglês, como WePa (West Panamby) ou SoMo (South Morumbi)...


Parte de matéria publicada na Revista Época SP janeiro/09


16 de jan. de 2009



PAREDES CHEIAS DE ARTE NA PRAIA

Em meio aos crepes, croissants e sorveterias,
Atlântida também tem um cheirinho de arte.

A Galeria Gravura, comandada por Regina Galbinski Teitelbaum já tem seu ponto fixo na praia há alguns anos. Abre no verão, se tornando um ótimo destino para aqueles que estão com suas casas e apartamentos com as paredes fresquinhas de tinta.

Regina é nossa vizinha em Porto Alegre. E não por isso está marcando presença por aqui. É uma empresária de sucesso no ramo das artes e tem uma acervo bastante eclético na sua galeria de Porto Alegre e também na praia.

Com tantas casas novas surgindo a cada verão, Regina vai continuar firme e forte no seu ponto sazonal no "centrinho" de Atlântida. Tome um café no Media Luna e passe na loja vizinha da esquina. A arte também desperta.



15 de jan. de 2009

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